terça-feira, 22 de março de 2011

A Psicologia Científica


Psicologia como ciência

Com o surgimento dos primeiros mestres da filosofia, ocorre o desenvolvimento dos vários ramos do saber, nomeadamente a psicologia, mas só no fim do séc. XVI é que surge este termo com Rudolph Goclenius (psyquê – alma/ logos – ciência).

Desta forma, o homem começa a olhar para si próprio, para se compreender, e a olhar para o mundo, talvez para conseguir perceber qual a influência que o mundo tem sobre si e na construção da sua personalidade, mais propriamente.

Nós concordamos com tal afirmação, visto que cada vez mais as pessoas recorrem à psicologia como forma de perceberem os seus comportamentos e quais os processos psíquicos que na base desses comportamentos.


Estruturalismo
 
Wundt – criação do primeiro laboratório de psicologia experimental. Diferencia-se assim da filosofia conquistando a sua autonomia

Tal como na física, a psicologia também tinha que ter a sua unidade fundamental. Esta unidade não era mais do que os sentimentos e as sensações das pessoas que se encontravam na base dos processos mentais mais complexos.

No seu laboratório recorreu ao processo da introspecção mas de um modo controlado com o objectivo de conhecer as estruturas da mente.

Apesar do estruturalismo ter sido criado por Wundt, foi Edward Titchner (o seu seguidor ) que usou o estruturalismo para o diferenciar do funcionalismo.
Formulou o conceito de erro para designar o erro resultante de se fixar a atenção nas propriedades conhecidas dos estímulos mais do que na própria experiência sensorial.


 
Embora o estruturalismo tenha desaparecido, dele ficou a preocupação da análise minuciosa de todos os componentes de uma função ou duma competência, como acontece ainda hoje na psicologia cognitiva. 

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